União Mogi afasta conselheiro Delmiro Goveia, que contesta decisão.


No sábado (22), os conselheiros do União Mogi se reuniram com membros da diretoria do clube e aprovaram, por unanimidade, o afastamento do ex-presidente do Alvirrubro, Delmiro Goveia, do cargo de conselheiro da Serpente do Alto Tietê. Porém, o dirigente contestou a decisão.
Ao todo 15 pessoas tiveram direito ao voto, 11 conselheiros e 4 membros da diretoria. Com o resultado da votação, Goveia passaria a ser apenas sócio do clube, sem poder se candidatar e exercer cargos políticos na equipe unionista.
De acordo com o presidente do conselho do União, Celso Ratto, Delmiro não vinha cumprindo com as obrigações que o cargo exigia. Para Ratto, ele teria se tornado um membro irregular por apresentar problemas, por exemplo, na prestação de contas. Segundo ele, nesses casos o estatuto do União permite a votação para exclusão.
Delmiro se defendeu das acusações e alegou que não foi informado de nada nesse sentido. Para ele, caso a votação tenha ocorrido, não foi de forma legal. Ele ainda reclamou das eleições dos conselheiros.
"Temos uma ação contra a eleição do conselho e da diretoria executiva, da qual pedimos a anulação das eleições, por afrontarem os estatutos do clube. Se o juiz atender nosso pedido, todos os atos desde a eleição do conselho são nulos",  falou Goveia.
Além disso, o ex-presidente declarou que não foi feita uma sindicância legalmente constituída e não lhe foi dada a oportunidade de defesa. Delmiro ainda afirmou que tudo foi feito na base da 'arbitrariedade', por um conselho e uma diretoria 'ilegítima'. Ele garantiu que a justiça dará a palavra final sobre o caso.

Relação turbulenta


Delmiro Goveia e a atual direção do União Mogi têm divergências políticas, mas a relação entre as duas partes piorou depois do último episódio envolvendo a Sociedade Amigos do União (SAU).
Na tentativa de finalizar o Centro de Treinamento do União, Goveia fez a inscrição no quadro Lar Doce Lar, do programa Caldeirão do Huck. O atual presidente, Senerito Souza, não quis comentar o episódio.
Posteriormente, a obra no terreno da SAU foi embargada. pela Polícia Militar Ambiental. A decisão foi tomada após a constatação de uma construção indevida em área situada em perímetro da APA (Área de Proteção Ambiental). Goveia garantiu que não há irregularidades no terreno ou na construção.




FONTE: http://globoesporte.globo.com


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